Confissões de Uma Viciada

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Filme: Wall-E


Resenha pedida por Ricardo Prado.


Wall-E pode ser o mais simpático e adorável robô criado em filme. Enquanto R2-D2 era divertido, ele teve o benefício de C3PO de traduzir para ele e um elenco de personagens humanos para carregar o peso da história (momento nerd Star Wars). No final do dia, R2-D2 era simplesmente o alívio cômico, mas seu descendente, cuja voz também foi criada por Ben Burtt, está tão cheia de humanidade que você sente em seu coração. Somente basta dizer, Wall-E é uma obra-prima.

Os primeiros 40 minutos do filme são quase completamente sem diálogo. Em vez disso, a história é contada visualmente, com um robô catando lixo abandonado, arrumando a Terra num futuro pós-apocalíptico há mais de 700 anos. Ao lado, ele recolhe os restos da humanidade para manter a sua própria diversão: Isqueiros, cubos, luzes de Natal. Por ele ser tão sozinho (exceto por uma pequena barata), os sujos objetos abandonados são seus companheiros, seu contato com a humanidade.

Ele assiste “Hello, Dolly!” em um iPod que está de alguma forma ligado a um VCR, imitando a dança e aprendendo sobre o amor. Quando você vê Wall-E tentar imitar a clássica dança do filme, usando um boné que ele coletou apenas para essa finalidade, você sabe que isso é mais do que uma peça de maquinaria. Provando que o pequeno robô silencioso tem mais humanidade nele que a maioria dos personagens do filme interpretado por seres humanos reais.

Imediatamente, percebemos que este não é um desenho animado infantil típico. Nenhuma piada da cultura pop? Nenhuma celebridade de voz instantaneamente reconhecível? Um robô solitário tentando aprender sobre o amor e a humanidade através dos séculos de seu lixo? Isso parece mais com um belo filme sci-fi do que um filme para crianças, porque é exatamente isso o que é.

Wall-E mostra referências de Admirável Mundo Novo, 2001: Uma Odisséia no Espaço e Star Wars, sem nunca sentir derivados. Em vez disso, ele criou o que tem potencial para ser um mundo quase implacavelmente sombrio em um total de alegria e leveza. Tem sempre essa corrente de melancolia logo abaixo da superfície. Enquanto acima é um filme sobre robôs e espaçonaves, no fundo trata-se de humanidade e seu lugar na Terra e no universo. Ele usa as configurações de “fora deste mundo” e personagens, como uma lente para refletir nosso próprio mundo, nos mostrando a beleza e a feiúra da nossa existência através dos olhos de um robô.

Em uma estação de filmes que está lotado de super-heróis cansados, remakes e seqüências, é extremamente refrescante ver um filme que vale por si só como uma criação completamente nova e original. E asseguro dizer que você nunca viu nada parecido com Wall-E, e você pode não ver nada assim novamente.


Titulo Original: Wall-E
Elenco:  Vozes de Fred Willard, Jeff Garlin, Ben Burtt, Kim Kopf, Garrett Palmer, Sigourney Weaver.
Duração: 97 min
Direção: Andrew Stanton
Roteiro: Andrew Stanton
Gênero: Animação
Ano: 2008
Nota: ****

Trailer:
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6 comentários:

bersotinha disse...

"Os primeiros 40 minutos do filme são quase completamente sem diálogo."

Nossa, num aguento filme assim não :x
Nunca vi wall-e, todo mundo diz que é fofo e tals...
anyway, nem gosto de filme de animação .-. disney empobreceria se todo mundo fosse igual eu

Jacqueline disse...

ahuahauahuahauhauahuahauhauahuahauha

ri d+

Anônimo disse...

Ai, sem diálogo me cansa :S
Mas adorei a resenha.
:*

Ricardo Prado disse...

Wall-E é a melhor animação de todos os tempos. E um dos melhores filmes de todos os tempos :)

Alicia disse...

eu achei muito boa a proposta do wall.e e AMOOOOO³ as animações da disney, fazia tempo que a disney não fazia um desenho como esse

Unknown disse...

eu adorei o filme acho q me apaixonei!!!!!♥♥♥

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